Toco meu rosto.
Estou cansado.
Aqui dentro, acumulado,
o amor me consome.
Não peço muito.
Quero apenas ser a parte
necessária de alguém,
defeitos inclusos,
e ser recíproco.
Mas o coração continua a estalar
como um móvel antigo,
que já se acostumou com a ideia
de se expandir e retrair
em vão.
Estou prenhe de amor
e virgem dos teus beijos.
Ah!, o ímpeto de amar:
nasci deste desejo.
Amor,
troco minhas várias noites
insones cavando poços fundos de solidão
por uma apenas,
cavando um lar feliz na relva do
seu peito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário